Não sei como começo esse desabafo, nem sobre no que ele vai se tornar, minha cabeça gira, minha garganta treme, meus olhos doem.
Vou começar falando de amizade, sentimento sincero, confortante, e que pra mim é mais que amar alguém, é proteger e ajudar.
E no que temos nos tornado?
Pessoas de ferro, vestidas de desconhecidos, fazendo amizades de plásticos, falsas, amizade por interesses.
E o pior de tudo é quando se descobre que uma pessoa não era seu amigo de verdade, talvez até fosse, mas não te corresponde da forma que você gostaria.
Lágrimas escorrem agora em minha face, confiança voa pela janela, e arrepios me fazem pensar no que seria melhor pra mim: não ter conhecido certas pessoas, ou sim, ter conhecido e ter passado por tudo isso.
Mas pra mim o que mais vale é qualidade e não quantidade.
Tenho pouquíssimas amigas, pra quem eu posso ligar e chorar, algumas recentes, mas que entrego meu coração, outras mais distantes, mais longas, e que ao longo do tempo, mesmo com a distância, se fortaleceram.
“Saiba escolher seus amigos” dizia Pitty, eu escolhi, muitas vezes errado, mas em algumas eu acertei na loteria.
Alguns quero mais que amizade, um sentimento mais profundo, e em outras eu só quero desabafar e ajudar, o que mais importa é ter alguém com quem contar, alguém para ligar no natal, alguém pra beber no fim de semana, alguém pra chamar de meu e minha amiga.
Alguém que curta o vento batendo no rosto, alguém que seja realmente a exceção, alguém que eu me sinta bem ao lado, e posso contar nos dedos essas pessoas.
Sem mais delongas.
Sem citar nomes, apenas um recado, para que saibam o que eu sinto.
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