segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Cobranças me embrulham o estômago!

Nascemos livres, em um país com livre-arbítrio, mesmo isso não significando muita coisa, crescemos com diferenças sociais, econômicas e raciais, nos tornamos jovens loucos, individualistas, democratas, roqueiros, ou twiteiros de plantão.
Nos privamos de uma vida calma, e queremos viver tudo na flor da pele, sentir tudo o que for possível, nos abdicamos dos brinquedos, e das fantasias da infância em que gostaríamos de ser bombeiros, médicos, veterinários, e que desejavam paz e amor, pra virar pessoas vazias frias e egoístas.
Até que chega alguém, cuja as qualidades são as mesmas que as suas, e os defeitos meramente parecidos, nos encantamos e nos doamos na maioria das vezes.
De bandeja, sorrindo e com uma maça na boca, nos entregamos ao mais novo forasteiro, temos que nos comportar, e mostrar o melhor que temos, pois não queremos afastar o turista.
O tempo passa, e como passa, suas amigas ficam lindas, pegam o gato da escola, viajam sozinhas pelas estradas do país.
E você?
Bom, você está no trabalho, com o marido, ou a esposa no telefone, resolvendo o que comer no jantar, já que isso é o máximo de adrenalina que irão ter na noite fria de quarta à noite.
E então você se pergunta: que diabos eu fiz com minha vida? Com meus sonhos de adolescente? Com minhas fantasias de criança?
A liberdade nem sempre significa estar só, mas sim bem acompanhada.
Saibamos escolher melhor as pessoas, e saibamos perceber que realmente estará ao seu lado, dando apoio em todas as horas.
Se não encontrar, seja livre, isso uma hora cansa mas ai entram as amigas e as viagens pelo país.

Nenhum comentário:

Postar um comentário