Longe de casa, pegando a estrada, cheiro de carro novo, e eu com saudades da minha magrela, que tanto me faz falta, numa auto estrada livre, sem destino.
Família reunida, e eu totalmente perdida e arrependida de ter encarado essa aventura sem data de volta.
Lugares lindos, palácios a beira da rodovia, o sangue correndo para a veia principal.
Mas as circunstâncias dessa viagem é bem maior que isso.
Ao meio de belezas naturais, e empresas gigantescas, vou em busca de pessoas simples, que nem sabem o que é um Notebook, que desconhecem a Internet, e acham que ipod é um bixo de sete cabeças.
Tudo o que eles querem é sossego, paz, saúde e educação, nada a mais.
E é o mínimo que eles merecem, e o que todos merecem.
E como eles são ricos, milionários.
Se escondem atrás de uma simplicidade impressionaste, guardam a sete chaves sua humildade, sua pobreza.
Demonstram toda sua grandeza, seus milhões, em simples sorrisos, em carinho, em atenção.
E do que vale rios de dinheiro, quando não se tem humildade, ou nem um pouco de simplicidade.
O quanto vale todo o dinheiro, quando não se é feliz?
E do que vale todos os patrimonios do mundo, se toda sua família nem se reconhece mais?
Os ricos-pobres me envergonham como ser humana, são ricos financeiramente falando, e pobres, miseráveis em emoção, em carinho, em caráter.
Nem todos é claro, mas os muitos que conheço, tenho vontade de doar alguns trocados de alegria, para vê-los melhor emocionalmente.
Nesse hotel em que hoje durmo, lembrarei de cada sorriso sincero, cada olhar com carinho que recebi essa tarde.
E saber que ganhei na mega-sena, por ter uma família, mesmo que distante, assim.
Os pobres-ricos me encantam por inteiro.
Espero alcançar esse tesouro algum dia!
Amanhã tô de volta Bento!
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