Depois de mais uma viajem, acompanhada de uma amiga, volto à Bento Gonçalves.
Nessa viajem não tive o prazer de desfrutar do carro novo da família, pois fui de ônibus; O que eu curti muito, pois amo estrada, seja de que forma for.
Mas voltei hoje à tarde, sozinha, na companhia da pessoa que mais amo, sem egocentrismo!
Mas o que me faz pensar mais além nesta quarta feira, rodeada de microfones e botões on/off, é a incógnita: Quem somos nós?
Não simplesmente isso, mas no que nos tornamos, porque gostamos do preto e não do amarelo, ou de rock e não de pagode?
Somos todos iguais, pelo menos ao meu ver. Todos estamos no mesmo barco,e eu gostar de rock, não me faz uma pessoa ruim, maligna, chata, estúpida ou algo do gênero, como é assim que o roqueiro é rotulado.
Eu sou carismática até demais, e isso nunca me fez menos "roqueira".
O preconceito está em todos nós, mas em alguns ele floresce mais, sai pra fora com mais facilidade, mas em outras pessoas ele não se manifesta, como um câncer adormecido, esperamos que nunca apareça mesmo.
Tantos defeitos temos, mas o mais imperdoável é preconceito, é o julgamento de algo que você não conhece. E mais, não consigo ficar sem sorrir por muito tempo, o tédio me consome, e antipatia é algo que não combina comigo.
Felizmente o carisma, a simpatia, humildade e honestidade vieram junto na minha bagagem, como um brinde.
Somos todos diferentes, gostamos de coisas diferentes, ninguém é melhor que ninguém, a única coisa que nos une é sermos todos humanos, e termos todos o mesmo fim!
Pense, e abra sua cabeça, antes que seja tarde demais.
;)
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