Vi o trailer do mais novo filme do diretor Edward Zwick, um drama que me chamou a atenção logo de cara, pelo seu título.
"O amor e outras drogas."
De momento, associei como de costume, o amor à um vício, como uma droga de fato, como a maconha e seu estado relaxante, ou a cocaína e sua inquietação, e assim por diante.
Sem apologia as drogas, e sim, apologia ao amor.
Eu que sou viciada nesse sentimento que muitas vezes pode ser mortal, te levar ao fundo do poço, e te deixar sem grana, ele não faz mal a saúde física, mas sim a mental, e acima de tudo a emocional.
Viciante, intenso, essa droga sim é a melhor droga que já possa experimentar.
Muitos sentem medo de amar, mas esticam linhas na vertical, e nem sabem como é bom sentir o frio na barriga, o primeiro beijo, o abraça carinhoso, o primeiro sexo com a pessoa por quem cultivamos esses cogumelos alucinógenos com corações vermelhos ao redor.
Bom fosse se nos vivêssemos mais em sentimentos, em paixões, em livros, em músicas.
Assim não perderíamos jovens para o crack e outras drogas malévolas.
Quero me dopar de paixão, cheirar o seu perfume, me embriagar com seu carinho, inspirar tudo de bom que ele tem pra me dar.
Ele por quem nasci fissurada e viciada, ele que não tem clínica de reabilitação, e nem tratamento para desintoxicação, ele que me eleva, me transporta, para qualquer lugar, sem ao menos me tirar do lugar.
Ele, apenas dele quero usufruir, e se algum dia me arrepender de ter usado tanto dessa droga, que me apareça outra que me dê os mesmos efeitos colaterais, e que não aja química nela, pois ai perderá toda a loucura da realidade.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
O amor como um vício.
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